A erva-doce (Foeniculum vulgare) é uma planta aromática amplamente conhecida por suas aplicações culinárias e medicinais. Entre seus diversos benefícios, destaca-se sua propriedade galactagoga, o que a torna especialmente útil para mulheres em fase de amamentação. A erva galactagoga promove muitos benefícios ao longo de todo o período de amamentação, sendo consumida em forma de chás, extratos e infusões.
O que são galactagogos?
Galactagogos são substâncias, sejam naturais ou sintéticas, que ajudam a estimular ou aumentar a produção de leite materno. Essas substâncias podem atuar em diferentes mecanismos do corpo, como no aumento da liberação de prolactina, o hormônio responsável pela produção do leite nas glândulas mamárias.
Os galactagogos naturais são geralmente preferidos por sua segurança e pelo seu potencial de oferecer benefícios adicionais, como a melhora na digestão ou na qualidade nutricional do leite materno. Alguns exemplos incluem plantas como o feno-grego, cardo-mariano e, claro, a erva-doce.
Benefícios da erva-doce como galactagoga
A erva-doce é conhecida por conter compostos como o anetol, que tem ações estrogênicas suaves. Essa propriedade pode auxiliar na regulação hormonal e no estímulo da produção de leite. Além disso, a erva-doce também possui efeitos calmantes e digestivos, que podem ser úteis tanto para a mãe quanto para o bebê. No caso da amamentação, isso pode significar menos cólicas para o bebê e mais conforto para a mãe.
Os principais benefícios da erva-doce para a amamentação incluem:
Estímulo à produção de leite
Suas propriedades fitoestrogênicas podem ajudar a melhorar o fluxo de leite materno.
Ação digestiva
O consumo da erva-doce pode, de fato, reduzir desconfortos gastrointestinais na mãe e, através do leite, promove o alívio das cólicas no bebê.
Efeito relaxante
Suas propriedades calmantes podem ajudar a reduzir o estresse da mãe, contribuindo indiretamente para uma melhor produção de leite.
Como utilizar a erva-doce
A erva-doce pode ser consumida de diversas formas, sendo o chá a mais comum. Para preparar, basta adicionar uma colher de chá de sementes de erva-doce em uma xícara de água quente e deixar em infusão por 5 a 10 minutos. Recomenda-se consumir de 1 a 2 xícaras por dia, sempre com orientação de um profissional de saúde, especialmente durante a amamentação. Além disso, existe um modo mais prático e potente de utilizar a erva-doce: estamos falando dos extratos fluidos. Os extratos são uma combinação de ervas que, juntas, potencializam os efeitos de aumento de produto de leite e ainda oferecem mais benefícios.
Um dos exemplos é o extrato Amamentação da Suave Tetê. Elaborado por meio da alta manipulação, sem utilização de diluentes e 100% natural, o extrato possui: Erva doce (Pimpinella anisum L.), Camomila (Matricaria recutita L.), Algodoeiro (Malphighia glabra L.), Funcho (Foeniculum vulgare Mill.), Melissa (Melissa officinalis L.), Acerola (Malphighia glabra L.), Manjericão (Ocimum basilicum L.) e Hortelã qsp (Mentha piperita L.). Como sugestão de consumo, basta ingerir 10 gotas do extrato em no mínimo 300ml de água, 03 vezes ao dia.
Considerações finais
Embora a erva-doce seja geralmente segura, seu uso deve ser moderado, pois o consumo excessivo pode levar a efeitos colaterais como tonturas ou desconforto gastrointestinal. Por isso é sempre é importante consultar um pediatra ou uma consultora de amamentação antes de introduzir qualquer galactagogo na rotina, garantindo assim a segurança da mãe e do bebê.